Dono da SAF vai à Cidade da Polícia no Rio de Janeiro
Nesta quarta-feira, um novo capítulo se desenrolou no episódio dos supostos casos de manipulação de resultados no futebol brasileiro, relatados por John Textor. O dono da SAF do Botafogo prestou depoimento na Cidade da Polícia, localizada no Rio de Janeiro.
Acompanhado por três advogados, o empresário norte-americano compareceu ao local logo após desembarcar na cidade carioca – vindo da França com Artur Jorge, técnico contratado para assumir o clube. Ele chegou à Cidade da Polícia por volta das 16h.
Investigação em andamento
A Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor, instaurou inquérito após uma manifestação do Ministério Público do Rio de Janeiro. A Notícia de Fato, que tramita no Grupo Temático Temporário (GTT Desporto/ MPRJ), gerou a abertura da investigação policial. Existe a expectativa de que o empresário apresente as provas que afirma ter de corrupção no futebol brasileiro.
Segundo o Ministério Público, o inquérito tramita em sigilo e, por isso, “não há informações que possam ser compartilhadas”.
O Ministério Público foi provocado pelo Juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada em Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro do Rio de Janeiro, a se manifestar. O magistrado tomou a decisão após Textor dizer que tinha árbitros gravados reclamando de não terem recebido propinas combinadas.
Acusações e processos
Desde então, Textor nunca apresentou as provas que afirma ter. E, baseado em relatório de inteligência artificial, levantou suspeitas de manipulação em jogos do Palmeiras contra Fortaleza (2022) e São Paulo (2023). O empresário responde em processos no STJD. Tanto Palmeiras quanto São Paulo afirmaram que iriam processá-lo.